Andarilho, sem pressa
sob o sol, o céu,
o azul que empresta
um riso ao caminho, bambo
Sobre a linha tênue do tempo
o controle preciso
pra não despencar
Que ao vento me encontro
num mar de desencontros
sei que devo rumar
ao único porto
Do equilíbrio fiz meu barco
no horizonte pintei um verso
pra versar o que virá
o completo estado de viver
não mais na corda bamba.
quarta-feira, 15 de maio de 2013
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Fábula
Se fosse só sentar ao sol
e à brisa, e ao mar
E se tão só fosse negar
que a noite logo virá
E se fosse só partir,
surgir,
noutro lugar
E se fosse só correr,
se esconder,
pra não se achar
E se não fosse o luar
não haveria poesia
E se fosse só sorrir
fingir, dançar
e se fosse só pisar
qualquer passo
Se fosse só sonhar,
divagar,
aventurar-se pelo espaço
E se fosse só saltar,
flutuar, leve
e não fosse o tempo escasso
E se fosse só pensar
e da vida ganhar
um abraço
E se fosse só cenário,
o desamparo,
e o fundo falso
E se não fosse no encalço
do percalço,
o prosseguir
E se fosse o ir,
o vir,
o florescer
E se não fosse a fúria,
o silêncio,
a angústia
E se fosse fácil,
não chamaria luta.
e à brisa, e ao mar
E se tão só fosse negar
que a noite logo virá
E se fosse só partir,
surgir,
noutro lugar
E se fosse só correr,
se esconder,
pra não se achar
E se não fosse o luar
não haveria poesia
E se fosse só sorrir
fingir, dançar
e se fosse só pisar
qualquer passo
Se fosse só sonhar,
divagar,
aventurar-se pelo espaço
E se fosse só saltar,
flutuar, leve
e não fosse o tempo escasso
E se fosse só pensar
e da vida ganhar
um abraço
E se fosse só cenário,
o desamparo,
e o fundo falso
E se não fosse no encalço
do percalço,
o prosseguir
E se fosse o ir,
o vir,
o florescer
E se não fosse a fúria,
o silêncio,
a angústia
E se fosse fácil,
não chamaria luta.
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