Peneire seus anseios
arranque os seus medos
refine os seus desejos
e ajunte o que restou.
Amplifique suas virtudes
acalme as inquietudes
e repense as atitudes
antes de cada sol se pôr.
Aprenda outros verbos
leia muitos e muitos versos
torne erros réus confessos
e pese antes sempre o pós.
Descubra outras novas portas
deixe cair as folhas mortas
pode as ramas tortas
e cresça o que restar de nós.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Guttae
Havia um muro
mas eu não quis dormir
Apontei para a luz distante
e fosca no horizonte
Céu taciturno
contudo eu vi
alguns enxergaram
e ficamos acordados
A noite atirava
das estrelas mais altas
holofotes marcados
e o palco era falso
A tinta brilhava
nos metais moldados
versos programados
só nos pusemos a correr
A passos largos
estrada estreita
Árvores de plástico
lobos à espreita
A aurora vem
sabemos de quem
mas a hora é escrita
em letras desconhecidas
Não é tempo pra cair
ou pra dormir
passos de volta
só levariam ao fim
Não somos muitos
não precisamos
vamos um a um
mas todos juntos
Romperemos pelo muro
e veremos o mundo
que era
e que será.
mas eu não quis dormir
Apontei para a luz distante
e fosca no horizonte
Céu taciturno
contudo eu vi
alguns enxergaram
e ficamos acordados
A noite atirava
das estrelas mais altas
holofotes marcados
e o palco era falso
A tinta brilhava
nos metais moldados
versos programados
só nos pusemos a correr
A passos largos
estrada estreita
Árvores de plástico
lobos à espreita
A aurora vem
sabemos de quem
mas a hora é escrita
em letras desconhecidas
Não é tempo pra cair
ou pra dormir
passos de volta
só levariam ao fim
Não somos muitos
não precisamos
vamos um a um
mas todos juntos
Romperemos pelo muro
e veremos o mundo
que era
e que será.
sábado, 28 de junho de 2008
Reconciliação
Tenho um coração
a sorrir
e ninguém pra ouvir
Não estou só
não sinto frio
não tenho medo
nem perfeição
mas a solidão
acordou
e me deixou
sozinho
Recorto outra dor
matizo outra página
encontro outro acorde
aprendo outra promessa
e me ponho a sorrir
sorrir, sorrir
Desço do tempo
A vejo partir
e me lembro
de quem
ainda nem
conheci
Acendo outra certeza
promovo-a a estrela
e tenho um novo céu
Não vou mais fugir
agora eu sou feliz.
Tenho um coração
e uma multidão
a me ouvir
Nunca estive só
Ás vezes sinto frio
mas não tenho medo
A perfeição vai chegar
e não é segredo
Recordo outra dor
arranco outra página
me sinto mais forte
subo no tempo
me vejo partir
rumo à promessa
e me ponho a sorrir
sorrir, sorrir
Eu nunca mais fugi
Há tempos sou feliz
e pra sempre serei.
a sorrir
e ninguém pra ouvir
Não estou só
não sinto frio
não tenho medo
nem perfeição
mas a solidão
acordou
e me deixou
sozinho
Recorto outra dor
matizo outra página
encontro outro acorde
aprendo outra promessa
e me ponho a sorrir
sorrir, sorrir
Desço do tempo
A vejo partir
e me lembro
de quem
ainda nem
conheci
Acendo outra certeza
promovo-a a estrela
e tenho um novo céu
Não vou mais fugir
agora eu sou feliz.
Tenho um coração
e uma multidão
a me ouvir
Nunca estive só
Ás vezes sinto frio
mas não tenho medo
A perfeição vai chegar
e não é segredo
Recordo outra dor
arranco outra página
me sinto mais forte
subo no tempo
me vejo partir
rumo à promessa
e me ponho a sorrir
sorrir, sorrir
Eu nunca mais fugi
Há tempos sou feliz
e pra sempre serei.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Fevereiro
O domingo não acabou,
parou no tempo.
Deixou o vazio
de uma noite sem frio
e sem vento.
E o que mais ficou?
O sorriso de sempre
espalhadas nos campos
muitas sementes.
As palavras mansas,
a forte lembrança
do abraço fraterno.
O domingo nos deixou
de coração pequeno.
Faltou a voz,
o conselho,
o jeito sereno.
Mas fica a lembrança,
a esperança
e o exemplo.
Fica o nome,
a força
e a fé.
Fica o domingo
a recomeçar.
Fica o adeus
que a gente escreve
como até breve.
Ao amigo e irmão,
Álvaro Medrado
(1929-2008)
parou no tempo.
Deixou o vazio
de uma noite sem frio
e sem vento.
E o que mais ficou?
O sorriso de sempre
espalhadas nos campos
muitas sementes.
As palavras mansas,
a forte lembrança
do abraço fraterno.
O domingo nos deixou
de coração pequeno.
Faltou a voz,
o conselho,
o jeito sereno.
Mas fica a lembrança,
a esperança
e o exemplo.
Fica o nome,
a força
e a fé.
Fica o domingo
a recomeçar.
Fica o adeus
que a gente escreve
como até breve.
Ao amigo e irmão,
Álvaro Medrado
(1929-2008)
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Lista de pedidos
Eu quero o vento em meu chapéu
soprando leve
sim, me leve
e me diga
que as últimas páginas
do livro são felizes.
Eu quero o sol no mar
e sorrisos sempre
viva sempre
e alargue meu horizonte.
Eu quero estrelas à noite
uma noite cheia delas
e outras noites pra dormir
transpirando novos planos
os amanhãs não podem ter fim.
Quero meu complemento
pra uma vida
e mesmo longe
estar perto
por estar
do lado de dentro.
Eu quero um caminho
até uma flor lilás
arco-íris só no céu
que por aqui felicidade
não quer outras cores.
soprando leve
sim, me leve
e me diga
que as últimas páginas
do livro são felizes.
Eu quero o sol no mar
e sorrisos sempre
viva sempre
e alargue meu horizonte.
Eu quero estrelas à noite
uma noite cheia delas
e outras noites pra dormir
transpirando novos planos
os amanhãs não podem ter fim.
Quero meu complemento
pra uma vida
e mesmo longe
estar perto
por estar
do lado de dentro.
Eu quero um caminho
até uma flor lilás
arco-íris só no céu
que por aqui felicidade
não quer outras cores.
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