O domingo não acabou,
parou no tempo.
Deixou o vazio
de uma noite sem frio
e sem vento.
E o que mais ficou?
O sorriso de sempre
espalhadas nos campos
muitas sementes.
As palavras mansas,
a forte lembrança
do abraço fraterno.
O domingo nos deixou
de coração pequeno.
Faltou a voz,
o conselho,
o jeito sereno.
Mas fica a lembrança,
a esperança
e o exemplo.
Fica o nome,
a força
e a fé.
Fica o domingo
a recomeçar.
Fica o adeus
que a gente escreve
como até breve.
Ao amigo e irmão,
Álvaro Medrado
(1929-2008)
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
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