O domingo não acabou,
parou no tempo.
Deixou o vazio
de uma noite sem frio
e sem vento.
E o que mais ficou?
O sorriso de sempre
espalhadas nos campos
muitas sementes.
As palavras mansas,
a forte lembrança
do abraço fraterno.
O domingo nos deixou
de coração pequeno.
Faltou a voz,
o conselho,
o jeito sereno.
Mas fica a lembrança,
a esperança
e o exemplo.
Fica o nome,
a força
e a fé.
Fica o domingo
a recomeçar.
Fica o adeus
que a gente escreve
como até breve.
Ao amigo e irmão,
Álvaro Medrado
(1929-2008)
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Lista de pedidos
Eu quero o vento em meu chapéu
soprando leve
sim, me leve
e me diga
que as últimas páginas
do livro são felizes.
Eu quero o sol no mar
e sorrisos sempre
viva sempre
e alargue meu horizonte.
Eu quero estrelas à noite
uma noite cheia delas
e outras noites pra dormir
transpirando novos planos
os amanhãs não podem ter fim.
Quero meu complemento
pra uma vida
e mesmo longe
estar perto
por estar
do lado de dentro.
Eu quero um caminho
até uma flor lilás
arco-íris só no céu
que por aqui felicidade
não quer outras cores.
soprando leve
sim, me leve
e me diga
que as últimas páginas
do livro são felizes.
Eu quero o sol no mar
e sorrisos sempre
viva sempre
e alargue meu horizonte.
Eu quero estrelas à noite
uma noite cheia delas
e outras noites pra dormir
transpirando novos planos
os amanhãs não podem ter fim.
Quero meu complemento
pra uma vida
e mesmo longe
estar perto
por estar
do lado de dentro.
Eu quero um caminho
até uma flor lilás
arco-íris só no céu
que por aqui felicidade
não quer outras cores.
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